quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pentecostes - Vida e Fé!


“Vinde Espírito Santo!”

Em continuidade com a reflexão da Ascensão do Senhor, na ótica do envio missionário e evangelizador, a solenidade de Pentecostes destaca a essencialidade da presença do Espírito Santo na vida do evangelizador. O Evangelizador não pode ser um simples “falador” do Evangelho, precisa ser discípulo, alguém que fala e age no Espírito Santo de Deus.
Em sentido geral, evangelizador é todo batizado que vive o Evangelho e dele dá testemunho com a vida e, mais estritamente, aquele que se empenha em alguma atividade apostólica ou pastoral.
Que o Divino Espírito Santo venha sobre nós, transforme os nossos corações num coração renovado e cheio de boas atitudes e faça em nós, novas todas as coisas. Amém.
Um abraço. Pe. Fróes.

Quando vou proclamar a leitura, pra quem eu faço reverência: Padre ou Altar?

Amados, percebo em algumas celebrações, que no momento da proclamação das leituras na missa, os leitores costumam fazer reverência para o padre, porém, quando subimos ao presbitério para o ministério de leitor, devo reverenciar em primeiro lugar a mesa do sacrifício: o Altar que é o centro, o coração da Igreja. Até o padre quando sobe ao presbitério a reverência dele ao altar é peculiar, ele o beija em sinal de respeito, carinho e atenção.

O altar, sinal de Cristo, é o centro do edifício da Igreja. A centralidade do altar no conjunto do espaço litúrgico não é teologicamente uma conclusão, mas o ponto de partida. A centralidade do altar com relação ao edifício de culto reflete a centralidade de Cristo com relação à assembléia litúrgica, ao mundo e à história.

O altar da igreja e o altar do coração guardam juntos uma íntima relação. Aquele é o coração do santuário; este é a realidade mais profunda da pessoa, seu santuário interior. O altar da igreja e o altar do coração se complementam mutuamente, e, de um modo misterioso, compõem um só. O altar verdadeiro e perfeito onde se oferece o sacrifício de Cristo é a unidade viva de ambos, porque a vida cristã é uma espécie de alteridade celebrativa e uma convivência existencial que engloba toda a vida do batizado. Sobre esse altar vivo, que é seu coração, os cristãos oferecem «sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por meio de Jesus Cristo». Oferecem seus «corpos como hóstia viva, santa, agradável a Deus» (IGMR, nº. 306).

O altar é para ser visto e contemplado, como memorial dos mistérios que aí se celebram. Quanto ao uso de arranjos e flores, a Igreja pede que se observe a “moderação”. “No Tempo do Advento se ornamente o altar com flores com moderação tal que convenha à índole desse tempo, sem contudo antecipar aquela plena alegria do Natal do Senhor. No Tempo da Quaresma é proibido ornamentar com flores o altar. Excetuam-se, porém, o domingo ‘Laetare’ (IV Domingo da Quaresma), solenidades e festas”.

Em geral, “a ornamentação com flores seja sempre moderada e, ao invés de se dispor o ornamento sobre o altar, de preferência seja colocado junto a ele” (IGMR, n. 305). Na verdade, se Cristo é o altar verdadeiro e o altar representa Cristo em sua entrega por nós, é lógico que o mesmo nem precisa de enfeite. Ele já é belo por si mesmo. Por isso, a Igreja recomenda moderação, inclusive sugerindo que, “ao invés de se dispor o ornamento sobre o altar, de preferência seja colocado junto a ele”. Devemos fazer tudo para que o altar realmente apareça na sua inteireza.

Em nosso próximo artigo, vamos falar um pouco sobre a “Genuflexão”, o que é isso? É um gesto litúrgico?

A todos um grande abraço