quinta-feira, 28 de abril de 2011

Símbolos da Páscoa...


INCENSÓRIO

o Incenso, tão presente nas culturas indígenas e africanas, é usado em nossas celebrações como ato de adoração, oferta e vida... como nos ensina o salmo 141: "Suba a minha prece como incenso à tua presença, minhas mãos erguidas como oferta vespertina".
O Incenso fi um dos presentes oferecidos a Jesus pelos magos (cf. Mt 2,11). Nós incensamos o altar, o livro dos evangelhos, o pão e o vinho, ministros do altar e assembléia, os ícones, porque reconhecemos nestes elementos sinais vitais da presença de Jesus.
é comum nas Igrejas queimar incenso em vaso de metal (ou turíbulo), mas já estão se tornando usuais os incensórios de cerâmicas.
A Páscoa é louvor, adoração, ação de graças... é muito comum usarmos incenso para celebrarmos a liturgia pascal.
A prática do incenso nas celebrações torna a liturgia mais solene e profundamente espiritual.

A Páscoa é o suave odor da ressusrreição - vida nova. O incenso é a gratidão do povo que marcha, que reza, que louva e que espera.

Um abraço. Pe. Fróes

Uma Páscoa com Cristo, uma Páscoa de Ressurreição


Caríssimos amigos, que mistério maravilhoso somos convidados a celebrar: A Páscoa de Cristo, a nossa Páscoa!
Nossa fé, já fortalecida pela ressurreição do Cristo, será capaz de tirar todo o sono que pode nos impedir de festejar esta belíssima festa de irmãos.
Desejo a todos vocês e aos simpatizantes de nosso blogger uma Feliz e santa Páscoa no Senhor.
Que a Páscoa abra nossos olhos para ver a ressurreição que está acontecendo em nós e nos proporcione a graça de sentir o nosso Êxodo.

Como nos diz os poetas das canções pascais:

"Meu coração me diz, o amor me amou e se entregou por mim, Jesus Ressuscitou!
Passou a escuridão, o sol nasceu, a vida triunfou, JESUS RESSUSCITOU!"

viva Cristo, o Sol da Justiça que vem nos visitar;
Viva a Ressurreição;
Viva a Páscoa;


FELIZ PÁSCOA!

O que significa ser ressuscitado com Cristo?


Ser homem significa ir ao encontro da morte. Ser homem significa ter de morrer, ser aquela substância da contradição segundo a qual, do ponto de vista biológico, é natural e necessário morrer; mas, ao mesmo tempo, abriu-se na vida biológico um centro espiritual que aspira à eternidade e, deste ponto de vista, morrer não é natural, mas ilógico, porque significa expulsão da esfera do amor, destruição de uma comunicação que é desejo de eternidade.
Deste modo, viver significa morrer. Portanto, o filho de Deus “Fez-se homem”, significa também isto: foi ao encontro da morte.
Jesus é introduzido no sofrimento humano para libertá-lo da sua dependência do poder do mal e da morte, através de sua Ressurreição. Esta é a nossa Páscoa!
Jesus nos oferece a possibilidade de sermos introduzidos em sua Páscoa e dela participar, para sermos também libertados da escravidão do pecado e da morte. Eis o Mistério Pascal: o caminho pascal de Jesus torna-se o caminho pascal do cristão.
Esse Mistério Pascal é um dom do Pai para cada pessoa e para toda a humanidade, como fonte de libertação e como experiência de comunhão, ainda que sob o véu dos sinais sacramentais. Assim, pela invocação do Espírito Santo, as celebrações litúrgicas nos fazem participar dos fatos passados, e atualizam sobre nós a mesma graça redentora que se derramou sobre Maria Santíssima, sobre os apóstolos e os primeiros discípulos de Jesus: O Batismo nos faz filhos adotivos do Pai, a Crisma nos dá o Espírito Santo e a Eucaristia nos mantém em comum união com Jesus e com os irmãos.
As pessoas que foram regeneradas na fé e no amor pelo batismo receberam as potencialidades e a vocação a viver como homens e mulheres “partícipes da vida do Ressuscitado”, partilhando a mesma energia divina de Cristo no Espírito (cf. Ef 2,4-8; Cl 3, 1-4).
O Estranho esvaziamento do verbo encarnado, na morte de Cruz e no silêncio do sepulcro, abre o caminho para uma nova história, em prol de cada um e do mundo inteiro. “Batizados em Cristo Jesus, é na sua morte que fomos batizados. Portanto, pelo batismo nós fomos sepultados com ele na morte, para que, com Cristo fostes ressuscitados dentre os mortos pela glória do Pai, assim também nós vivemos vida nova (cf. Rm 6, 3-4).
Celebramos em maneira indivisível a Páscoa pessoal de Jesus e a Páscoa de seu corpo vivo que é a Igreja: cada um de nós, a caminho da esperança na renovação plena e definitiva.
Queridos podemos comparar o homem, a mulher, o jovem e a criança ressuscitada com o canto do Aleluia que constitui o emblema da Páscoa e da vida nova em Cristo. Brota da alegria da fé, se irradia através da vida renovada, antecipa a plenitude da esperança: a Paixão do Senhor mostra-nos as dificuldades da vida presente, em que é preciso trabalhar, sofrer e por fim morrer. A ressurreição e a glorificação do Senhor nos revelam a vida que um dia nos será dada... É isto o que todos nós exprimimos mutuamente quando cantamos: Cristo Ressuscitou Aleluia, venceu a morte com amor!...
O homem e a mulher ressuscitada é o protótipo da alegria, da fraternidade, da esperança, da unidade e de todos os sentimentos que brotam do coração do nosso Deus. A fé cristã afirma que ressurreição é uma transformação de nós, pelo poder amoroso de Deus. Assim, a morte física não é o fim, mas uma passagem ou etapa de nossa vida. Na missa dos mortos, rezamos: "Para quem crê a vida não é tirada, mas transformada".
Por isso São Paulo adverte: "Se vocês ressuscitaram com Cristo, busquem as coisas do alto" (cf. Cl 3,1). Uma condição indispensável para a ressurreição final e de cada dia é a confiança em Deus.
Feliz Páscoa! Feliz Ressurreição!
“Ó Deus, por vosso filho unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova” (Oração do Domingo da Páscoa).
Pe. Marcelo Fróes
Liturgista